terça-feira, 17 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A viagem da batata!


Os alimentos também têm História!...
 
 
Hoje de manhã, ouvi a notícia de que a dieta mediterrânica foi classificada como  património imaterial da Humanidade pela Unesco. Como portugueses, devemos estar orgulhosos do facto de o nosso país pertencer a um conjunto de países que preservam este tipo de alimentação baseada na ingestão de alimentos saudáveis como o azeite, o pão, o peixe e o vinho.
 
O tema "alimentação" geralmente abordado na disciplina de Ciências Naturais, também pode ser abordado numa perspetiva histórica, uma vez que ela é e sempre foi essencial à vida do Homem na Terra, responsável por transformações e mudanças na organização social, causa de conflitos, guerras e conquistas...
Hoje vou começar por vos falar de um alimento que não é originariamente europeu e como tal, pouco mencionado quando se fala da dieta mediterrânica: a batata. Ela faz parte da nossa alimentação diária, sendo consumida e confecionada das mais variadas e diferentes formas. No entanto, nem sempre foi assim. Os nossos antepassados europeus que viveram há mais de 300 anos, não conheciam a batata. Ela é uma planta originária de um país chamado Perú que fica localizado na América do Sul. Foi trazida para a Europa no século XVI pelos navegadores e descobridores espanhóis que exploraram essa região.
No século XVII, a batata era cultivada na Europa, mas servia apenas de alimento para o gado. Só no século XVIII, em períodos em que a fome apertou é que os seres humanos ousaram experimentar tal alimento. E não é que ficaram a gostar?
Antes da introdução da batata, o alimento energético mais comum era o pão (de trigo, de centeio ou milho). No norte de Portugal consumia-se a castanha, razão pela qual os camponeses do norte, quando começaram a introduzir a batata na sua alimentação diária, a apelidaram  de "castanha das Índias" (isto, por causa da tal confusão de Cristóvão Colombo, o descobridor da América que, em 1482,  ao desembarcar nas Antilhas, julgou ter descoberto a Índia).
 



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Teriam pernas de pau e caras de mau?


 
A Pirataria sempre foi um tema que suscitou muita curiosidade entre os mais novos.
Serão os piratas apenas figuras e personagens que alimentam o imaginário das crianças e jovens, ou terão mesmo existido?
A verdade é que a pirataria foi mesmo uma realidade e a História, principalmente a dos séculos XVI, XVII e XVIII está repleta de histórias de pirataria.
 
Hoje vou contar-vos uma verdadeira história de piratas, uma história da grande História! Ora prestem atenção!
 
"Esta história passou-se numa pequena vila de pescadores da costa alentejana cujo nome era Vila Nova de Milfontes. Estávamos no ano de 1590, coisa, menos coisa. Vila Nova de Milfontes era ainda uma terra pequenina. Era um dia santo e, como tal, dia em que toda a população acorria à pequena igreja local para assistir à missa. Nesse dia, como era hábito acontecer nos dias santos, os pescadores não saíram para o mar e os homens da lavoura pousaram  as suas alfaias. No forte, os soldados dormitavam, jamais imaginando que uma armada de galés de piratas pudesse surgir na barra...
Quando à saída da igreja, homens e mulheres se aperceberam do que estava a acontecer, era tarde de mais. Murata Rais, o famoso corsário mouro entrara na barra com as suas galés e ordenara aos seus homens que descessem os botes e atacassem a vila.
Os piratas eram às centenas e estavam bem armados. Entraram em todas as casas da vila para roubar os pobres e parcos haveres das pessoas. Depois, zangados com a pobreza do saque, deitaram fogo às casas e, passando pelas cercas e pequenas hortas, queimaram as culturas, principalmente as vinhas e os trigais que eram o sustento da população naquele tempo.
Por toda a vila se ouviam gritos, clamores e choros. A população corria para onde podia, tentando esconder-se nos canaviais que rodeavam as cercas e nas dunas, mas os piratas eram muitos e corriam, corriam, corriam...
Ao partir, a armada de Murata Rais levava consigo muitos habitantes cativos. O que iria ser daquela gente? Teriam outro destino a não ser a escravatura?
Os velhos que ficaram para trás, olhavam o horizonte para lá da barra e choravam pelos filhos que viam partir e que, certamente não voltariam a ver!... "Malditos piratas, o que iremos fazer agora da nossa vida", diziam...
 
Fonte: António Martins Quaresma, in "Apontamento Histórico sobre Vila Nova de Milfontes", (2ª edição), 1988
 


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Uma salada russa de povos e de culturas - 2


Em Sião, na China e no Japão, os portugueses contactaram connosco e  com os  hábitos e costumes que eles consideraram bastante estranhos e que, por isso, lhes causaram grande admiração.
Nós, povos do Oriente estávamos habituados a receber bem os nossos visitantes e gostávamos de os presentear com uma chávena de chá.  O arroz era o nosso principal alimento e comíamo-lo  com pauzinhos. Naquela época achámos que os portugueses eram gente sem grande educação, pois comiam com as mãos e bebiam em copo sem oferecer aos convivas.   Não conheciam  o papel, nem sequer a nossa forma de escrita. Assim que chegaram `as nossas paragens, mostraram-se interessados em comerciar as nossas porcelanas e a nossa seda. No fundo, não pareciam má gente...
 
 
No Brasil os portugueses encontraram os índios, pessoas  de cor parda ou avermelhada como eu e com o cabelo muito negro e liso. Os homens cortavam o cabelo por cima das orelhas e as raparigas usavam-no caído sobre os ombros. Andávamos nus e, por vezes enfeitávamos a cabeça   com penas de papagaio e arara. Os homens pintavam o corpo com uma tinta de cor negra e atravessavam o lábio inferior com um osso. Naquele tempo vivíamos da caça, da pesca e da recolha de frutos silvestres, muito abundantes nas florestas. Algumas tribos cultivavam a mandioca. Usávamos arcos e flechas e caçávamos com grande destreza e habilidade. Conhecíamos bem os animais da floresta e respeitávamo-los. Vivíamos em cabanas feitas de troncos e folhagens e dormíamos em redes suspensas de troncos. 
 

Uma salada russa de povos e de culturas

Ao longo dos séculos XV e XVI, os portugueses,  no decorrer das inúmeras viagens que os levaram a lugares até então desconhecidos na África, Ásia e América,  conheceram e contactaram com povos de raças e culturas muito diferentes. Vamos conhece-los...


 

Nas terras a sul do deserto do Sara, os portugueses
encontraram pessoas de raça negra, como eu. Nessa
época os povos africanos viviam da caça, da pesca, e 
da recolha de frutos. Algumas tribos praticavam a
pastorícia. Tínhamos hábitos e costumes muito
diferentes dos portugueses, vivíamos em palhotas
e praticávamos a poligamia (os homens casavam
com várias mulheres).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Índia, os portugueses encontraram um povo de pele
escura com hábitos e costumes muito diferentes dos
europeus. As senhoras como eu vestiam túnicas compridas, muito coloridas que tinham o nome de saris e os homens  usavam longas túnicas brancas e turbantes. Quando chegaram à nossa terra, os portugueses mostraram-se interessados em adquirir as especiarias que por aqui existiam em abundância.

 

Olá amigos! Bem vindos ao novo ano letivo 2013-2014!

Depois da longa pausa das férias de verão, aqui nos encontramos para dar início a mais um ano letivo. Queremos continuar a partilhar convosco informações, vídeos, curiosidades, trabalhos realizados por colegas, sites e/ou blogues interessantes para o estudo da Geografia e da História entre outros, os   quais vos ajudarão a saber  mais e a despertar o gosto pela disciplina. Ao mesmo tempo, queremos continuar a proporcionar-vos muitas viagens pela Geografia e pela História de Portugal, dando-vos a conhecer lugares e acontecimentos.  Para isso precisamos que nos visitem com regularidade!
O Colégio irá, este ano proporcionar a todos os alunos que gostam de viajar pelo passado e conhecer a  História,  a oportunidade de participarem num Clube da História. Iremos acompanhar de perto as atividades dinamizadas pelo clube, prometendo notícias para breve. Fiquem atentos!
Para todos, o desejo de um ano com muito sucesso!
 
As vossas professoras
 
 
O esquema/ resumo temático que em baixo vos apresentamos, poderá ser muito útil no arranque do novo ano escolar, uma vez que vos ajudará a recordar o último tema estudado no ano letivo anterior. Olhem para ele com muita atenção!


 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

18 de maio - Dia Internacional dos Museus

Cartaz Comemorativo do Dia Internacional dos Museus 2013 - Memória + Criatividade = Mudança social
 
Museus, espaços onde se guardam as memórias do que fomos, do que fizemos e do que somos... Memórias que interagem connosco e nos ajudam a compreender, a valorizar e a respeitar o passado e a perspetivar o futuro.
 
Hoje é o dia Internacional dos Museus, por isso, eles  estão de portas abertas e braços abertos para te receber. Já tens programa para o dia de domingo? Já pensaste em visitar um Museu?
Muitos museus portugueses organizam este  fim de semana programas com entradas
para gente de todas as idades. Como estamos longe das grandes cidades, deixo-te algumas propostas de visita a museus da nossa região. Lança a proposta aos teus pais e visita um museu este fim de semana.
 
- "Fim de semana alternativo em Ferreira do Alentejo - Museu Municipal - com atividades de descoberta, aprendizagem, relaxamento e, ainda, "Feira da Ladra".
 
- Museu Municipal de Beja: Maratona fotográfica "Património: um olhar ao... pormenor"; Peddypaper de descoberta do centro histórico da cidade.
(fonte: Radio Voz da Planície)
 
- Festival Islâmico de Mértola - um verdadeiro Museu Vivo onde se cruzam as culturas portuguesa e islâmica.
 
- Visita ao Museu do Lousal  e Centro de Ciência Viva -  (antigas minas do Lousal - arqueologia industrial);
 
Museus bem pertinho de nós:
 
- Ruínas romanas de Miróbriga em Santiago de Cacém.
 
- Museu Municipal de Sines (castelo de Sines)
 
Mesmo que já tenhas visitado algum destes lugares de cultura, conhecimento e entretenimento, vale sempre a pena revisitá-lo,  pois os museus são novos todos os dias, são espaços vivos e precisam do teu olhar vivo, atento e perspicaz.
Apoia os museus e as suas iniciativas. Eles precisam da nossa atenção, pois só assim poderão continuar a ser espaços dinâmicos, criativos e apelativos.
Obrigada pela atenção e bom fim de semana!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Afinal, quantos somos?

"Portugal perdeu mais de 30 000 habitantes em 2011. Nos últimos dois anos, a entrada de imigrantes já não chegou para compensar a queda dos nascimentos. Em 2011, com a emigração a disparar, a população encolheu."

(informação veiculada pelo sítio www.alea.pt )

Em 2011 realizaram-se os últimos censos à população portuguesa. Os dados obtidos a partir deste inquérito geral (Censos 2011)  permitem conhecer a população portuguesa, a sua dispersão geográfica, a sua situação económica e social, as suas formas de ocupação dos tempos livres...
Se gostas de estatística e te interessas particularmente pelo  tema da População, no âmbito da Geografia Humana, consulta o sítio www.alea.pt. Nele poderás encontrar informações estatísticas atualizadas, atividades e desafios, jogos, atualidades... Basta um clique no link da linha anterior!  Informa-te e aprende!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Por aqui, escreve-se há muito!!!

Estela da Abóbada (réplica) - Museu da Escrita do Sudoeste (MESA) - Almodôvar

Pela escrita abre-se o caminho do conhecimento!... Quem somos? Quem fomos?
Já alguma vez se interrogaram sobre a antiguidade da escrita no nosso território?


Como sabem, a nossa região situa-se no sudoeste da Península Ibérica, uma terra habitada há cerca de 2500 anos por um povo conhecedor da arte de trabalhar o ferro e conhecedor da escrita, a mais antiga escrita de toda a Península Ibérica.
Esta região sudoeste da Península, muito antes da chegada dos Romanos, foi visitada por Fenícios e Gregos, povos que conheciam a escrita e usavam o sistema alfabético. A escrita do sudoeste peninsular surgiu na região serrana dos concelhos de Almodôvar, Loulé, Ourique, Castro Verde, Silves e Odemira e também em algumas zonas da Andaluzia (sul de Espanha) e parece ter sido inspirada no sistema de escrita fenício. Eu digo inspirada, porque na verdade, esta é uma escrita diferente da anterior e teria resultado da adaptação da escrita fenícia à língua falada pelo povo que aqui habitava. Infelizmente, não é possível hoje conhecer a língua destes nossos antepassados. Quanto à escrita, apesar dos enormes esforços de arqueólogos e historiadores, ela ainda continua por decifrar.
O povo serrano desta região vivia em povoados situados perto dos vales dos rios e ribeiras.  Aqui não muito longe de nós, no monte Pardieiro, perto de S. Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira, foi encontrada uma necrópole, um local de enterramento, constituída por onze sepulturas, dez das quais agrupadas. Junto a essas sepulturas foram encontradas duas estelas (pedras de xisto, a rocha da nossa região) com inscrições em escrita do sudoeste. Estas estelas ou lápides, geralmente levantadas junto às sepulturas, identificavam, com toda a probabilidade, os indivíduos nelas sepultados. Outras estelas com inscrições do sudoeste foram também encontradas nas localidades de Sabóia e Alcanforado, no nosso concelho de Odemira.
 
Gostariam de  saber mais sobre a escrita do sudoeste?
Se estiverem interessados no tema, visualizem o vídeo  "Inventar a escrita" (em baixo)
 
Mais duas dicas:
1. Se puderem, visitem o Museu da Escrita do Sudoeste (MESA) em Almodôvar. Trata-se de um pequeno e simpático museu onde poderão encontrar um interessante conjunto de estelas (lápides de pedra) com inscrições em escrita do sudoeste, para além de outros pequenos artefactos.
2. Até ao dia 18 de agosto estará patente em três aldeias serranas do concelho de Loulé (Salir, Benafim e Ameixial) uma exposição de rua intitulada "Quem nos escreve desde a serra". Esta exposição pretende divulgar materiais arqueológicos (estelas co escrita do Sudoeste) provenientes do concelho de Loulé. (fontes - jornal "A voz de Loulé", nº 1763 -10 maio;  http://projectoestela,blogspot,pt )
 
 
 (Filme de acolhimento do Museu de Almodôvar I - fonte Youtube)
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Comemorando o "25 de Abril de 1974"

Os alunos do Colégio de Nossa Senhora da Graça das turmas 6ºC e 6ºD, sob a responsabilidade da docente Maria Luísa Beja, evocaram hoje, véspera do dia 25 de abril, o movimento dos Capitães de Abril que pôs fim ao longo regime do Estado Novo em Portugal. Esta pequena, mas importante evocação foi assinalada com a afixação de cartazes em pontos estratégicos do colégio e  com a interpretação das canções "Somos Livres" (turma 6ºC) e "Grândola, Vila Morena" (6ºD) no bar do professores, durante o intervalo da manhã, e nos setores do 3º Ciclo e do Secundário. Os alunos percorreram também o Colégio distribuindo cravos vermelhos em papel, elaborados pelos próprios, com pequenas mensagens alusivas ao acontecimento.


 

Uma visita muito especial!

Nos dias 19 e 22 de abril, os alunos das turmas 6ºA e 6ºB tiveram o privilégio de usufruir de uma aula de História de Portugal ao vivo, contada na primeira pessoa. O nosso convidado especial foi o Capitão Elísio Gama, militar reformado e antigo professor do nosso colégio. O capitão Elísio Gama foi um dos homens que "esteve lá", lá em Angola, onde durante 13 anos se desenrolou uma guerra sangrenta e desgastante e que "esteve lá" também, no Terreiro do Paço na manhã do dia 25 de Abril de 1974, ao lado do capitão Salgueiro Maia e de outros tantos capitães de Abril, homens que ousaram levantar a voz por Portugal, libertando-nos do regime fascista opressor.
Para além de ter partilhado e testemunhado acontecimentos e factos que ajudaram a conhecer e compreender melhor momentos tão importantes do nosso passado recente, o capitão Elísio Gama deu também aos alunos uma importante lição de civismo no respeito pelos valores da liberdade e da democracia, frisando a importância do papel ativo do cidadão na construção da sociedade democrática. Tendo, no passado, exercido o cargo de Vereador na Câmara Municipal de Odemira, o Capitão Gama não quis deixar de, também, assinalar  a importância  do poder local e dos seus órgãos (Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia)  na consolidação da democracia.
Foram duas grandes "aulas" de História!
 
Ao nosso convidado, o nosso "MUITO OBRIGADO!"
 

domingo, 3 de março de 2013

O Colégio Nossa Senhora da Graça de visita a Lisboa!!!

O blogue "Todos a bordo" também acompanhou os alunos do 5º e 6º ano na visita de estudo do passado dia 28 de fevereiro ao Estádio José de Alvalade e Museu dos Coches, na cidade de Lisboa, e como tal, entendeu reportar alguns dos principais momentos do dia.

Um, dois, ação!

O dia começou com a visita ao Estádio José de Alvalade. Aqui estão "os nossos viajantes", bem divertidos, a improvisar uma onda na bancada do estádio...
 


Perguntam-me vocês: Então, mas o que é que a História, mais concretamente, a disciplina de História e Geografia de Portugal, tem a ver com o mundo do desporto e com o futebol?
Bem, a História está em todo o lado e abarca todos os domínios da vida do Homem, na medida em que  retrata o passado do Homem. Por esta razão, também o desporto, nas suas diferentes vertentes e modalides é uma importante atividade dos homens e, como tal, faz parte da História.

O Estádio José de Alvalade pertence ao Sporting Clube de Portugal e foi inaugurado a 6 de agosto de 2003, tendo sido desenhado pelo arquiteto português Tomás Taveira. Foi o 1º estádio português a receber a distinção "5 estrelas" pela UEFA. O Museu Mundo Sporting, localizado no 1º andar do Estádio, foi inaugurado em 31 de agosto de 2004 e reune centenas de objetos pessoais de atletas, quase 2000 fotografias e cerca de 5000 taças e troféus que retratam os 100 anos de História do clube.
 
Em 1904, ainda durante o tempo da Monarquia, foi fundado o "Campo Grande Foot-ball Club", um clube formado por jovens de famílias ricas e abastadas de Lisboa, que pagavam uma quota mensal de 300 réis. Nesta época, os desportos que os atletas do Clube praticavam eram o foot-ball e o atletismo (corrida e saltos). O equipamento do clube era então constituído por uma camisa branca de flanela, meias brancas e calções azuis. Em 1906, surgiram algumas divergências entre os sócios do clube, o que conduziu à criação de um novo clube, o "Sporting Clube de Portugal". O seu primeiro presidente e primeiro sócio foi um rapaz de 21 anos chamado José de Alvalade, que, tendo a sorte de ter um avô aristocrata e rico, conseguiu arranjar dinheiro para  o terreno e primeiro campo de jogos.
(fontes: site oficial do Sporting Clube de Portugal e Wikipédia)

Os fundadores do Sporting
 
À tarde e com a barriguinha cheia, os "nossos viajantes" rumaram a Belém para uma visita ao Museu Nacional dos Coches, com o objetivo de realizarem uma viagem aos séculos XVII, XVIII e XIX e conhecerem os veículos que transportaram reis, rainhas, princesas, cardeais e aristocratas daqueles séculos.


 
À chegada ao Museu, os nossos viajantes no tempo foram convidados a realizar um peddy paper...
 

e a descobrir o museu ao pormenor!!! Sim, porque, andaram de pescoço torcido a observar as pinturas do teto do picadeiro real,  de olho atento às informações e às legendas inscritas nos placards informativos e com olhos de lince a descobrir pormenores escondidos nas pinturas e nas esculturas em talha dourada!...
... E no meio de tanta atividade e azáfama, até houve  quem tivesse experimentado andar de gatas na galeria do museu, fazendo caretas aos quadros das pobres princesas, reis e rainhas expostos!!! Teriam sido os malandrecos do 6ºA? Ou os do 6º D?  E que dizer do 6º B? Ou do 6º C?  
Ah! Ah! Não se esqueçam de que o repórter de serviço do "Todos a bordo" esteve lá e reportou tudo ao pormenor!
 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

1 de fevereiro de 1908 - O dia do regicídio

 
Mais uma vez, obrigada pela vossa visita a bordo!
Ontem, dia 31 de janeiro evocámos a primeira grande manifestação portuguesa contra a monarquia em Portugal, ocorrida no ano de 1891. Hoje, dia 1 de fevereiro, lembramos  o acontecimento que, ocorrido dezassete anos depois do primeiro, constituiu o segundo grande golpe contra a monarquia no nosso país: o assassinato do rei de Portugal, D. Carlos e do seu filho primogénito, D. Luís Filipe.
 
Entre os muitos filmes e documentários construídos no ano em que se comemorou a Implantação da República em Portugal, seleccionei um video com apenas 3 minutos de duração, mas que explica e ilustra de uma forma muito esclarecedora este acontecimento.
Vejam com atenção! E, já agora, bom fim de semana para todos!
 
 
 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Repórter a bordo evoca o 31 de janeiro de 1891!...

 
Atenção co-piloto! Preparar equipamento, sorrir e seguir as instruções dadas:
1 - Digitar no painel de bordo as coordenadas: "Porto",  "31 de janeiro de 1891", "122 anos para trás";
2- Alavanca 1, pedal de embraiagem! Respirar fundo! Sorrir novamente!
3- Chave  de ignição,  e... prontos para o arranque! Eis-nos de partida para mais uma viagem no tempo!... UAU!!! AÍ VAMOS!


Agora vamos à parte mais séria!...
Foi há precisamente 122 anos, na cidade do Porto, que se deu a primeira grande revolta/ manifestação contra a Monarquia em Portugal. Esta revolta constituiu uma manifestação do descontentamento do povo português em relação à atitude tomada pelo governo monárquico relativamente ao Ultimato Inglês de 1890.
O documentário que seguidamente poderão visualizar, retrata os acontecimentos da noite  do dia 31 de janeiro de 1891 e que hoje, dia 31 de janeiro de 2013  recordamos.
 
E porque uma imagem pode valer mais do que 1000 palavras!...
 
 
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Infiltrado a bordo!

 
Apesar do "Infiltrado a bordo" já ter apresentado os temas para o trabalho da disciplina de História e Geografia de Portugal, passo a enunciá-los novamente:
 
.Tema 3«Guerras e guerras... Que caminhos para a paz» (reportagem sobre uma guerra do século XX em que os portugueses tenham participado);
.Tema  4: «O que ele inventam!» - um invento dos finais do século XIX ou inícios do século XX; 
.Tema 5: «Raízes» (Um desafio: descobrir a História da nossa própria família / construir um álbum de família;
.Tema 6: «Lazer é prazer. outrora e agora» (As brincadeiras e as formas de ocupação do tempo livre no tempo dos nossos ávós e bisavós).
 
Acrescento, ainda, mais algumas mais algumas informações úteis:
 
1- O trabalho deverá ser entregue até ao final do 2º período (de preferência na semana de 4 a 8 de março);
2- Os alunos poderão escolher a forma de apresentação do trabalho: "apresentação em powerpoint", "cartaz", "pequeno álbum", reportagem em video, entre outras;
3- Os guiões que se encontram no final do 1º volume do manual, fornecem orientações, dicas e sugestões bibliográficas muito úteis para o trabalho. Não deixem de os consultar!!!
Mãos à obra e bom trabalho!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estórias com Romanos à mistura!


Gostariam de viver emoções, paixões e aventuras ao lado de Romanos de carne e osso? Certamente me diriam não ser possível! Mas, por que não? Hoje, proponho-vos que embarquem numa aventura na máquina do tempo, ao lado da Ana, do João e do Orlando, as personagens das histórias das "Viagens no Tempo", das autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Aceitam o convite?                                                                      
                         
O livro "Em Roma sê Romano" transporta-vos à Roma antiga do século I da nossa era. Desta vez, os heróis das "Viagens no Tempo", Orlando, Ana e João vão-se armar em verdadeiros detetives e tentar desvendar um crime ocorrido nessa cidade. Vão viver uma emocionante aventura, cheia de mistério, intriga e paixão, vendo-se envolvidos em lutas de gladiadores, corridas de quadrigas e... mais não conto!
Por que é que não experimentam ler a história? Garanto-vos que é uma maneira bem divertida de aprender História!
Boa leitura!
 

  

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A sociedade portuguesa na 2ª metade do século XIX

Graças às tecnologias surgidas na 2ª metade do século XIX (fotografia e cinema), foi possível retratar e descrever através da imagem, os costumes, os hábitos e os modos de vida da sociedade portuguesa de há 100 - 150 anos atrás.
Os videos produzidos pela telescola (Ensino básico mediatizado) que, felizmente, nos são disponibilizados através do youtube são, para nós, professores de História e Geografia de Portugal, um importante recurso didático.  Este video que hoje partilhamos convosco, é particularmente interessante, na medida em que não só divulga imagens de um antigo filme português "A aldeia da Roupa Branca",  como também algumas tradições populares ligadas à vida rural (à vida no campo) na 2ª metade do século XIX e primeiras décadas do século XX (o tempo dos nossos trisavós e tetravós).
Escuta atentamente o programa, ouvindo as apresentações da locutora (professora) e observando com olho de detetive as imagens que te são facultadas.