"Todos a bordo!.." é um blogue da responsabilidade do grupo disciplinar 200 do Colégio Nossa Senhora da Graça de Vila Nova de Milfontes, mais concretamente das docentes que lecionam a disciplina de História e Geografia de Portugal. Tem como principais destinatários os alunos do 2º ciclo.
A partir deste cantinho aconchegante junto à foz do rio Mira, propomos uma viagem ao passado, neste país que queremos dar a conhecer.
É Natal, um tempo de Amor, de Alegria, de Paz e de Partilha!
O blogue "Todos a bordo" deseja a todos os membros da comunidade educativa, alunos, colegas, pais e amigos, um Santo e Feliz Natal cheio das maiores bençãos!
Muitas vezes, na sala de aula os alunos perguntam-nos:
- Professora, temos que decorar o nome deste rei? E daquele navegador? E daquele outro ministro? E daquele...?
A verdade, é que para conhecer razoavelmente a História de Portugal, não precisamos de conhecer os nomes de todas os homens e mulheres que, de alguma forma, desempenharam um papel importante na vida do país. Conhecer a História do nosso país não significa saber de cor muitas datas de acontecimentos e muitos nomes, mas sim saber identificar as épocas e os momentos que marcaram ruturas e mudanças importantes na sociedade, descrever o quotidiano dos homens e mulheres que habitaram em diferentes épocas o território português...
Se aquilo que acabámos de dizer é verdade, há no entanto nomes e acontecimentos que pelo seu valor histórico, devem figurar num cantinho bem aconchegado da nossa memória. O nome de Manuel Fernandes Tomás, o líder da revolução liberal de 1820 é um desses grandes nomes que deve fazer parte da nossa lista.
Para conheceres melhor esta importante figura da nossa História vê com atenção o pequeno video realizado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, a sua terra natal.
A nossa máquina do tempo transporta-nos hoje até aos inicios do seculo XIX, ao tempo das Invasões Francesas. E que tempos dificeis e atribulados!... Tempos em que o medo da morte, o desespero, a solidão e a fome espreitavam, batiam em todas as portas arrastando muita gente nos caminhos do desespero, da angústia e da morte...
As imagens que hoje vos deixo, possíveis graças aos meios técnicos ao nosso dispôr, transportam-vos ao tempo das invasões napoleónicas, há 200 anos atrás, ajudando-vos a conhecer melhor este periodo da nossa História de Portugal. Sigam com atenção o video e divirtam-se!
No dia 4 de outubro estreou nos cinemas em Portugal o filme "As linhas de Wellington", uma coprodução luso francesa com atores de diferentes nacionalidades, que retrata o periodo das invasões francesas em Portugal. Apesar de ainda não ter tido a oportunidade de o ver no grande ecrã, parece-me ser um filme de grande qualidade que vale a pena visualizar. (Atenção: é um filme para maiores de 12 anos!).
Deixo-vos o trailler para despertar a vossa curiosidade!...
Pois é meninas, este artigo é para vocês e hoje vamos falar de moda, mais precisamente, da moda ao longo do tempo! Para isso, vou propor-vos uma viagem ao século XVIII. Aceitam? Então, toca a colocar os cintos e venham daí para mais uma viagem no tempo!
Ora já cá estamos! Chegámos ao século XVIII!
Uhm! Será que podemos entrar neste quarto? Vamos abrir a porta com cuidado e espreitar...
Que rápida que a rapariga foi! Em pouco mais de dois minutos foi capaz de envergar todas aquelas peças de vestuário! Agora, está pronta para sair à rua. Só falta arranjar o cabelo e colocar o chapéu. Está um coche parado à porta. Será que vai a uma festa, a um baile? Vamos segui-la!...
Ena! Um palácio!!! E olhem, tanta gente bem vestida! Deve ser uma festa de famosos! Entremos, pé ante pé e escondamo-nos atrás das cortinas! Depressa!...
Olhem, ainda estão a dar os últimos retoques na maquilhagem e nos penteados!
Bem, os penteados são fascinantes! E o que dizer das luvas, dos leques, dos chapéus, das plumas e dos sapatos? Um verdadeiro assombro!!!
E, a propósito... viram os rapazes? Que elegância no vestir e que belas perucas!!!
(o filme que visualizaram é um excerto da longa metragem "Amadeus" que conta a história do compositor Wolfgang Amadeus Mozart)
Ao abordar o tema "Portugal no século XVIII" temos, inevitavelmente, que falar no comércio de escravos, atividade que constituiu uma importante fonte de rendimentos para o reino, na época.
O ato de escravizar seres humanos é hoje algo que nos envergonha. Gostaríamos, de poder dizer que a escravatura jamais aconteceu, contudo, não o podemos fazer. O tráfico de escravos foi um ato praticado pelos portugueses e por muitos outros povos, durante séculos. Como foi possível acontecer? Como foi possível praticar, ao longo dos séculos, um ato tão desumano?
A verdade é que a História também é feita de atos e acontecimentos desumanos, atos e acontecimentos que, ao invés de terem contribuído para engrandecer o mundo e o ser humano, foram causadores de ódio e destruição. A História não quer esquecer e ocultar estes factos e erros do passado, quer sim que reflitamos acerca deles, para não mais os voltar a repetir. Os erros e os ódios do passado ajudam-nos, hoje, a pensar o presente e o futuro, a pensar sobre o mundo que queremos construir, certamente um mundo mais digno, mais justo e mais humano... É esta a principal missão da disciplina de História...
A propósito do tema, procurem no Youtube, um excerto do filme "Raízes", uma produção norteamericana, que nos mostra a captura dos negros em território africano. Este pequeno excerto é acompanhado pelas palavras de Gomes Eanes de Zurara, um cronista português do século XV, que viveu no tempo do Infante D. Henrique e que, relatou, na sua crónica sobre os feitos da Guiné, muito daquilo que observou no decorrer das suas viagens ao longo da costa africana.
Vale a pena visualizar. Por vezes, uma imagem marca mais do que muitas palavras!!!
Segue com muita atenção o pequeno video e identifica os continentes e os oceanos. Esta é um bom exercício de treino para o primeiro teste de História e Geografia de Portugal.
O Colégio de Nossa Senhora da Graça celebra o seu 50º aniversário no decorrer do ano letivo 2012-2013.
Ao longo dos últimos cinquenta anos, o Colégio foi o local onde os pais e avós de muitos dos atuais alunos estudaram e adquiriram conhecimentos essenciais à vida. Foram muitas as crianças e jovens que, ao longo dos últimos 50 anos passaram pelo colégio, aprendendo e acompanhando a vida de um país que foi mudando e se foi desenvolvendo.
O blogue "Todos a bordo" irá, ao longo do ano letivo acompanhar as comemorações dos 50 anos do Colégio. Ao longo do ano iremos fazer algumas viagens ao passado com o objetivo de relembrar e/ou dar a conhecer momentos significativos dos últimos 50 anos de vida desta instituição.
Com as "baterias bem carregadas", depois deste período de férias, damos agora início a mais um ano letivo. O blogue "Todos a bordo", que hibernou durante o mês de agosto, retoma agora a sua função como instrumento de trabalho ao serviço da disciplina de História e Geografia de Portugal. Gostaríamos que todos os alunos do 2º ciclo o conhecessem e visualizassem de vez em quando, porque iremos continuar a divulgar novas fontes de conhecimento (outros lugares onde poderão encontrar informações úteis), dar a conhecer a História e património local e muitas curiosidades sobre a História e sobre os lugares que habitamos.
Contamos convosco!!! Um bom ano de trabalho para todos!
Olá a todos! Apesar de estar hoje a iniciar as férias de verão, depois de um tempo longo dedicado à avaliação do ano letivo que agora terminou e à preparação do próximo ano, não queria deixar de lembrar o acontecimento mundial que hoje tem início na cidade de Londres: os Jogos Olímpicos de 2012. Através desta postagem, gostaria de homenagear todos os atletas olímpicos portugueses, aqueles que vão participar pela primeira vez neste acontecimento desportivo mundial e, também, aqueles que já representaram o nosso país em Olímpiadas anteriores.
"Aqui, neste cantinho à beira mar plantado, ficamos a torcer por todos!!!"
Mas, afinal, não é este um blogue dedicado à História e à Geografia? Concerteza que sim, e, é por essa razão, que partilho convosco um pequeno filme sobre a História dos Jogos Olímpicos. Sim, porque também os Jogos Olímpicos têm um longa História, uma história que remonta ao século VIII a. C. na Grécia antiga, numa cidade chamada Olímpia...
Boas Férias para todos!!! E, já agora, continuem todos a bordo!!! Um abraço!
As férias de Verão estão a começar!
Depois de um longo ano escolar, sabe bem acordar tarde, espreguiçar e pensar no longo dia que temos pela frente sem horários, nem obrigações escolares... É tempo merecido para quem trabalhou afincadamente ao longo do ano letivo!!!
Pois bem, o grupo de professoras de História e Geografia de Portugal deseja a todos os alunos, amigos e seguidores do blog "Todos a bordo", umas férias cheias de aventuras, peripécias e muito descanso. Aproveitem bem o tempo para descansar, passear, dar muitos mergulhos e, se puderem, viajar e conhecer novos lugares. Não se esqueçam de que também podemos viajar virtualmente através da net e da leitura e, desse modo, aprender muitas coisas novas...
Além disso, o saber e a cultura não ocupam lugar!
Boas férias!!! Encontrar-nos-emos de novo em setembro. Até lá, vão dando umas espreitadelas neste blogue, pois estaremos por cá! Um abraço!
Um dos objetivos deste blog é assinalar os "grandes dias" da História de Portugal, os dias festivos em que se comemoram os grandes feitos, os aniversários das grandes batalhas vencidas pelos portugueses e as grandes revoluções. Hoje, no entanto, dei por mim a pensar: "E por que não assinalar os acontecimentos menos bons e menos festivos da nossa História?" . Na verdade, se pensarmos um pouco, percebemos que, por vezes são os acontecimentos "mais tristes" e "menos bons" da nossa vida que nos ajudam a perceber que é necessário lutar para mudar o rumo dos acontecimentos, que é necessário agir, mudar... Da mesma forma, foram os acontecimentos mais trágicos e mais "castradores" da nossa História que deram aos portugueses ânimo e força para lutar pela independência, pela liberdade e pela democracia!...
A data de hoje, dia 28 de maio de 2012 traz-me à memória dois acontecimentos históricos "pouco felizes" da nossa História: a derrota da "Armada Invencível no dia 28 de maio de 1588" e "O golpe militar de 28 de maio de 1926".
O primeiro acontecimento deu-se há 424 anos, durante o período do domínio Filipino em Portugal. Empenhado em derrotar a Inglaterra, D. Filipe II rei de Espanha e de Portugal, organizou uma poderosa armada constituída por 130 navios e 3o mil soldados, (entre os quais muitos portugueses recrutados contra vontade), a qual foi, contudo derrotada pela armada inglesa.
O segundo acontecimento deu-se há 86 anos, no dia 28 de maio de 1926. Nesta data, um golpe de Estado liderado pelo general Gomes da Costa, pôs fim ao regime político conhecido como a 1ª República (que vigorou entre 1910 e 1926) e instaurou um regime político de Ditadura Militar. Esta Ditadura Militar acabou por dar origem, pouco tempo depois, à Ditadura Nacional ou Salazarista que vigorou em Portugal até 1974.
Esta postagem tem apenas uma finalidade: dar-vos a conhecer alguns links de páginas da internet e divulgar alguns videos úteis para o estudo deste importante período da História de Portugal - a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI.
Em http://www.causamerita.com/descobrimentos.htm#Descobertas_e_Possessões, poderão acompanhar as descobertas marítimas passo a passo, percorrendo as rotas traçadas nos mapas. Boa viagem!
No blog http://cantinhodaturmado6e.blogspot.pt/2012/02/convido-vos-clicar-na-imagem-e_02.html , poderão espreitar um trabalho em powerpoint sobre os Instrumentos de navegação, elaborado por uma colega de uma escola de Beja.
No pequeno filme, em baixo, poderão observar uma nau dos séculos XV e XVI (apesar do título do filme indicar tratar-se de uma caravela).
A Escola de Sagres - uma rede de conhecimento no século XV. Foi em Sagres, no Algarve que esta grande aventura dos descobrimentos se iniciou. Um video inspirador!...
Já sabes o nome dos principais navegadores portugueses e quais as descobertas que fizeram? Relê novamente os apontamentos do caderno e realiza o exercício em:
Em 1494, celebrou-se o tratado de Tordesilhas, um acordo entre Portugal e Castela que estabelecia a divisão do mundo em duas partes iguais a partir de um meridiano que passava a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Este meridiano dividia a parte do mundo pertencente a Portugal e onde só os portugueses tinham o direito de achar terras da parte pertencente a Castela, onde só os castelhanos poderiam achar ou descobrir terras.
Tradução do castelhano: "Não, não, eu, o rei D. Fernando de Castela, desejo que a linha passe a cerca de 300 léguas do arquipélago de Cabo Verde, como primeiramente foi acordado!
O video que, seguidamente partilho convosco apresenta-vos as viagens de descoberta do caminho marítimo para a Índia e do Brasil. Vejam e oiçam com atenção, do princípio até ao fim a explicação da apresentadora. As informações que ela vos dá, ajudar-vos-ão a recordar e a consolidar os conteúdos já trabalhados nas aulas de História e Geografia de Portugal. Boa visualização!
O Império Português do século XVI
De que forma aproveitaram os portugueses as descobertas realizadas ao longo do século XV? Que povos lá encontraram? Que riquezas lá encontraram? De que forma aproveitaram as aproveitaram?
No documentário a seguir irás encontrar resposta a todas estas questões. Visualiza-o com muita atenção:
Hoje, dia 9 de maio comemora-se o dia da Europa, isto porque faz hoje precisamente 62 anos que um senhor chamado Robert Shuman, ministro francês dos Negócios Estrangeiros, propôs à Alemanha, seu país vizinho, a criação de uma entidade europeia capaz de velar pelos grandes valores da democracia, da paz, da cooperação económica, da tolerância e da solidariedade neste velho continente que durante o século XX foi palco de duas guerras sangrentas (a 1ª e a 2ª guerras mundiais ocorridas entre 1914-18 e 1939-45). Esta sugestão foi aceite e em 1951, institui-se a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) que constituiu o embrião da atual União Europeia. Nesta primeira comunidade participavam apenas seis países: França, Alemanha Federal, Holanda, Luxemburgo, Bélgica e Itália. Portugal entrou para a Comunidade Económica Europeia (atual União Europeia) em 1986, conjuntamente com a Espanha, nosso país vizinho. Atualmente a União Europeia é composta por 27 Estados membros.
Os símbolos da União Europeia são a bandeira (doze estrelas douradas sobre fundo azul), a moeda (o Euro) e o hino (o Hino à alegria da 9ª sinfonia de Beethoven).
Se quiseres saber mais sobre a União Europeia clica no link em baixo, o qual te dá acesso ao Centro de Informação Jacques Delors. Nele poderás encontrar não só informações sobre a História da União Europeia e sobre os países que a constituem, como também jogos, receitas de culinária famosas dos vários países da União, curiosidades, etc. Experimenta! Já sabes, o saber não ocupa lugar.
Na próxima semana iremos fazer teste, por isso, toca a aproveitar o fim de semana que se avizinha, para estudar!!!
A matéria que terão de preparar para o teste é pouca, por isso, se trabalharem bem, verão que os resultados irão ser excelentes.
Temas a preparar:
A crise do século XIV ( fomes, guerras e epidemias);
A crise política de 1383/85 (a morte de d. Fernando e o problema de sucessão ao trono).
A propósito da Peste Negra... A Peste Negra foi a maior das epidemias que assolou a Europa do século XIV. As imagens que vos deixo e que fui encontrando em algumas das minhas navegações pela net ajudam-nos a compreender a dimensão desta tragédia que matou um terço da população europeia em 1348.
Que bom! Hoje é dia feriado! Sabe tão bem ficar na cama até mais tarde, acordar devagarinho e poder aproveitar o sol que espreita entre nuvens para dar um passeio!
Já pensaram, no entanto, por que é que hoje, dia 1 de maio é feriado?
Há mais de 100 anos atrás, nos finais do século XIX, numa época em que cresciam as cidades industriais, os operários e trabalhadores eram duramente explorados pelos patrões, chegando a trabalhar 16 horas diárias, ou seja, o dobro de horas dos trabalhadores na atualidade. Esta situação de exploração dos trabalhadores começou a ser contestada e gerou grande revoltas e manifestações um pouco por todo o mundo (em 1886 na cidade de Chicago nos Estados Unidos da América; em 1889 em Paris, em 1891 no norte de França...). Depois de muitas greves e manifestações, os trabalhadores conseguiram levar a sua luta avante e conquistaram alguns dos direitos a que aspiravam, nomeadamente o direito às 8 horas de trabalho diário e ao dia de descanso semanal. Como em França, este direito foi conquistado no dia 1 de maio de 1919, este dia passou a ser comemorado como feriado neste país. A partir desta data, outros países da Europa imitaram a França e começaram também a comemorar o dia 1 de maio como o Dia do Trabalhador.
Em Portugal, só a partir da revolução do 25 de abril de 1974 é que o Dia do Trabalhador começou a ser comemorado. Durante o governo do Estado Novo (Ditadura Salazarista) esta comemoração estava proibida e era reprimida pela polícia.
O Dia do Trabalhador é um feriado comemorado em toda a Europa e em mundos países do mundo. Existem, no entanto, alguns países que não o celebram no dia 1 de maio, mas sim em datas diferentes (por exemplo os Estados Unidos da América, a Austrália e o Canadá).
faz um esquema do trabalho (apresenta por tópicos os assuntos ou temas que queres abordar);
faz uma lista das fontes de informação que desejas pesquisar (livros, revistas, internet, pessoas que queres entrevistar...);
2º Passo - Recolher e organizar a informação
consulta as fontes de informação (livros, internet...);
regista o endereço das fontes (deverás indicá-las na bibliografia do trabalho);
tira os apontamentos que julgares necessários e que respondam aos assuntos ou subtemas a tratar no trabalho;
relê os apontamentos e sublinha aquilo que é mesmo importante para o trabalho (seleciona o que é essencial e retira tudo o que é secundário);
elabora resumos dos teus apontamentos;
3º Passo - Redigir o trabalho
escreve o texto do teu trabalho, tendo o cuidado de usar palavras tuas e palavras que tu próprio entendas.
4º Passo - Apresentar o trabalho
elabora a capa do trabalho ou diapositivo de apresentação (no caso de optares por fazer uma apresentação em powerpoint), não esquecento de apresentar o título do trabalho, o nome da disciplina, o nome da escola e o teu próprio nome, número e turma.
faz um pequeno índice do trabalho (indicação das partes que formam o trabalho, as quais devem estar numeradas);
faz uma pequena introdução explicando qual é o objetivo do trabalho;
apresenta o texto do teu trabalho, ordenando-o por capítulos ou pontos, caso seja muito extenso. Não te esqueças de que esta parte (desenvolvimento) é a mais importante do teu trabalho. Não te esqueças de que, para além do texto, podes utilizar ilustrações.
elabora uma pequena conclusão do teu trabalho. Nesta parte, podes aproveitar para dar a tua opinião sobre o trabalho.
apresenta a bibliografia do trabalho. Vê o exemplo em baixo:
No caso de teres consultado um livro, deverás apresentá-lo da seguinte forma:
. Proença, Maria Cândida, História de Portugal, da República à União Europeia, Círculo dos Leitores, 1ª edição, novembro 09
No caso de teres consultado um sítio ou página da internet, deverá apresentá-la da seguinte forma:
copiar textos de um livro ou de uma página da internet ( não é honesto apresentares textos que não foram escritos por ti);
escrever um texto que não entendas ( se não entendes aquilo que está escrito, significa que não aprendeste);
apresentar fotocópias de livros ou impressões de páginas da internet ( são fontes de pesquisa, por isso não podem ser consideradas como páginas do trabalho).
Trabalho a ser realizado pelos alunos do 6º ano no 3º período (6ºB)
Será muito importante que o teu trabalho inclua os seguintes pontos/aspetos:
→ Breve descrição do regime anterior ao 25 de abril (Estado Novo);
→ Descrição dos acontecimentos
ocorridos no dia 25 de abril de 1974: referir quem organizou a
revolução, cidade em queocorreu,
quem foram os participantes ou
intervenientes na revolução; quais foram os objetivos e se foram ou não
alcançados…)
→ Identifique o símbolo ou símbolos da
revolução (imagem copiada ou desenho criativo feito pelo próprio aluno ou aluna);
Se quiserem desenvolver um pouco mais o vosso
trabalho tornando-omais original e
criativo, poderãoainda:
→ Identificar uma figura de relevo
da revolução ( capitão do MFA, cantor de intervenção, general, general,
político…) e elaboração de uma pequena biografia do mesmo,
→ entrevistar uma pessoa (com
mais de 50 anos) que tenha vivido de forma direta ou indireta o 25 de abril
de 1974;
→ entrevistar um antigo combatente
da guerra colonial (pessoa com mais de 60 anos) – em que colónia combateu,
em que anos, quais as memórias que guarda desse tempo…;
→ Recolha e apresentação de algumas
canções de intervenção ou poemas ligados à revolução:
→ Reportagem sobre as comemorações do 25
de abril em Odemira.
Hoje, lembrei-me de aceder ao meu
“sótão” e procurar o recanto onde
guardo as recordações mais preciosas de há muitos anos atrás. As memórias
que hoje procurei estavam escondidas há quase quarenta anos. Lembro-me de um
dia de Abril sorridente pintado de vermelho de Primavera e de verde de
esperança. ..
Loulé, 25 de abril de 1974 Foi um dia diferente de todos os
outros, sim isso foi!
O meu pai era a pessoa que se
levantava mais cedo lá em casa. Às seis da manhã, quer fosse dia da semana,
quer fosse domingo ou feriado, estava a pé e às sete horas em ponto saía de
casa. Às nove horas, quando o dia normal de trabalho das
pessoas começava, já o meu pai contava comduas horas completas de trabalho. Naquele dia, dia de escola, por
estranho que pareça, o meu pai estava em casa, o que significa que saíra para o
trabalho e, entretanto, voltara. O saco grande de pano onde guardava o pão que
fora buscar à padaria estava pousado em cima de uma cadeira da cozinha e ele
estava de pé, escutando atentamente a telefonia, sem dar conta da nossa chegada. Naquele dia o meu pai não nos atirou ao ar como costumava fazer sempre que chegava a casa. Alguma coisa estranha se passava naquele dia! O que seria?! Só a minha avó
parecia seguir a rotina normal e, sem ligar importância à
telefonia, insistia para que tomássemos o pequeno-almoço e nos despachássemos
para a escola. Eu tinha oito anos e andava na 3ª
classe. Na escola, naquele dia, a professora,
a D. Helena, estava nervosa e isso percebia-me pela forma como falava e como
deambulava distraidamente de um lado para o outro na sala de aula. Por que é
que não fechava a porta da sala como era
habitual? Não sabíamos porquê, mas também não perguntávamos. Havia muita coisa
que nós naquele tempo não perguntávamos. Os adultos tomavam decisões e nós
obedecíamos sem refilar e sem pestanejar. Sabíamos que em algumas salas de aula
existia uma régua de madeira que as professoras utilizavam para castigar os
meninos e meninas. Na gaveta da D. Helena existiria provavelmente uma, mas
naquele ano e com aquele grupo de meninas não me lembro de ter sido utilizada.
Naquele dia de abril tínhamos a
perceção de que se estavam a passar coisas estranhas que não podíamos compreender. A professora entrava e saía da sala,
enquanto resolvíamos os problemas de aritmética; as professoras das
outras salas também entraram algumas vezes na nossa sala, ora uma, ora
outra e cochichavam baixinho com a nossa professora. A certa altura, já a manhã ia avançada, a
professora Helena foi buscar a cadeira que estava por detrás da secretária e,
encostando-a à parede dos lados esquerdo e direito do quadro, retirou as fotografias
do Presidente da República, o almirante Américo Tomás e do Presidente do
Conselho, o Dr. Marcelo Caetano que, ao lado do crucifixo, enfeitavam a parede da frente da sala. A D. Helena disse-nos, naquela manhã que
aqueles senhores que até aí consideráramos como os «chefes» de Portugal, já não governavam mais o país. Naquela altura não
compreendíamos o porquê. Política era algo de que não se falava, a ordem e a
disciplina eram indiscutíveis. O mundo e a sociedade pareciam ser para nós
perfeitos. O que se estava a passar? Não o compreendíamos então. Submissas e
obedientes como éramos, escutávamos a explicação da professora e permanecíamos
em silêncio respeitando a ordem estabelecida.
A minha turma era composta
unicamente por raparigas. A escola, edifício do Estado Novo, modelo plano
centenário, era grande e tinha muitas salas. Havia a sala das meninas da
1ª classe na ala da direita e a sala dos
meninos da 1º classe na ala da esquerda, a sala das meninas da 2º classe na ala
da direita e a sala dos meninos da 2ª classe na ala da esquerda e assim
sucessivamente. Os recreios dos meninos e das meninas também eram separados.
Naquele tempo os meninos brincavam com os meninos e as meninas com as meninas.
As brincadeiras também eram diferentes: no recreio da ala esquerda a bola e o jogo do "apanha" eram os reis; no recreio da ala da direita reinavam as danças de roda e os jogos do elástico e da corda. Naquela tarde não tivemos aulas.
Através da rádio, os locutores pediam às pessoas que permanecessem em casa e foi isso que
quase todas as pessoas fizeram naquele dia e nós crianças também.
Nos dias seguintes ouvimos
repetidamente a palavra liberdade. «Liberdade» era uma palavra bonita e começava
a surgir em muitas canções. Naquele tempo cantávamos muito e fazíamos bailes de
roda no recreio da escola. Lembro-me de depressa substituirmos o «Ai, ai minha
machadinha» e a «Linda Falua» pela canção da gaivota que voava com asas de
vento e coração de paz. Tornou-se a nossa canção preferida e cantámo-la
milhares de vezes. O slogan «O Povo Unido jamais será vencido» passou
a ser uma espécie de grito de guerra das nossas brincadeiras. (...)
Havia também um quartel general
na «casa do quintal» uma arrecadação no quintal da casa da minha avó, lugar onde o meu avô guardava as
sacas de alfarroba e amêndoa e
alguns utensílios e alfaias agrícolas. Era aí que eu, a minha irmã e as
amigas da vizinhança brincávamos durante algumas horas por dia. Foi aí que passámos o longo
Verão quente de 1974, quando o país estava em brasa com o desenrolar dos
acontecimentos políticos da época (a nacionalização das empresas e a reforma agrária). Naquele tempo os verões eram longos e as férias prolongavam-se até ao mês de Outubro. Indiferentes aos assuntos da política e aos problemas do país que eram assuntos dos adultos, não
deixávamos, contudo, de transportar os símbolos, os nomes e as palavras de ordem
da época para as nossas brincadeiras. Na parede em frente à porta da casa do
quintal, nosso quartel general ou nossa sede, figurava o símbolo do partido comunista
português, uma foice e um martelo, dois objetos que o meu avô, depois de muitas
advertências, nos deixara pendurar na parede. Não compreendíamos o que
significava ser comunista, sabíamos apenas que aquele era um sinal dos tempos,
talvez um símbolo da liberdade, da justiça ou da igualdade que se apregoava. A
minha tia mais nova que era professora primária achava graça às nossas
brincadeiras e ria-se imenso, por isso, julgávamo-la comunista como nós. Longe
de ideologias e ideias feitas, éramos apenas crianças e amávamos a palavra
liberdade. Os adultos, cansados de opressão e repressão, deixavam-nos viver em
pleno essa liberdade através das nossas brincadeiras. Montados nas sacas de serrapilheira
cheias de amêndoas, empilhadas junto a uma das paredes da casa do quintal,
éramos cowboys (ainda víamos muitos filmes de cowboys naquele tempo)e
corríamos velozmente pelas pradarias e campinas de um novo mundo que os adultos
nos diziam estar a ser construído. A brincar éramos livres!
Nas últimas aulas da disciplina de História e Geografia de Portugal (5ºano) estudámos a crise política de 1383-85, um período da História em que Portugal se viu confrontado com uma grave crise dinástica e em que teve de lutar com Castela, o reino vizinho, de forma a assegurar a sua independência. Se tiverem curiosidade e quiserem complementar aquilo que aprenderam na sala de aula, assistam ao documentário, transmitido pelo canal 2 da RTP (1ª parte). As restantes partes do programa poderão ser encontradas facilmente no Youtube.
Para comemorar a vitória sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota, D. João I mandou construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha, num local próximo do campo de Aljubarrota, onde as tropas portuguesas e castelhanas se defrontaram.
Como infelizmente a Batalha fica longe e não temos possibilidade de visitar o mosteiro in loco, proponho-vos fazer uma visita virtual ao mesmo. Cliquem por favor no link em baixo e apreciem o Mosteiro da Batalha, um dos mais belos monumentos portugueses. Boa visualização!
No passado ano letivo de 2010-1011 comemorámos o centenário da implantação da Republica em Portugal. Neste ano (2010-2011) realizaram-se por todo o país numerosos eventos com o objetivo de assinalar este aniversário histórico e destacar as figuras e personalidades que tiveram um papel determinante na instauração e consolidação do regime republicano em Portugal. Também a nossa escola assinalou este acontecimento histórico com a cerimónia do hastear da bandeira nacional e com a realização de algumas atividades (conferências, teatro, ateliers...) de que certamente estarão lembrados.
Neste momento estamos a estudar o tema "A revolução republicana", por isso, faz sentido assinalar o conteúdo programático no blogue da disciplina com a divulgação de alguns videos alusivos aos acontecimentos históricos a ele ligados.
O Ultimato inglês
Rainha Vitória (rainha da Inglaterra nos finais do século XIX)
Em Janeiro do ano de 1890, a Inglaterra enviou a Portugal um ultimato (último ato ou aviso), obrigando-o a renunciar ao território africano situado entre Angola e Moçambique (território correspondente ao mapa cor de rosa), ao qual Portugal considerava ter direito por razões de conquista. O governo português acatou as exigências da Inglaterra, o que provocou uma enorme onda de revolta no povo português que acusou o rei de não defender os interesses e os direitos da nação.
Foi nesta altura de grande revolta e ódio dos portugueses em relação ao rei e à monarquia, que o compositor Alfredo Keil compôs a "Portuguesa" (canção republicana que mais tarde, em 1910, foi adotada como hino nacional). Acontece, no entanto que a letra do refrão desta canção era um pouco diferente daquela que conheces hoje... ora repara!
"Às armas, às armas sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas contra os bretões marchar, marchar!"
* bretões - ingleses
Atenção: Não deixem de consultar a página http://oficinas-mix.centenariorepublica.pt (este link também se encontra no coluna direita do blog - sites com interesse para a disciplina). Nela poderão visionar pequenos filmes de animação muito engraçados. Divirtam-se e aprendam!
No próximo dia 7 de Abril de 2012, Vila Nova de Milfontes irá comemorar um dos seus mais importantes acontecimentos históricos: a viagem aérea Vila Nova de Milfontes - Macau.
Em 1924, os aviadores major António Jacinto Pais, capitão José Manuel Sarmento Beires e o mecânico Manuel Gouveia, pilotando o avião BREGUET 16BN2, batizado com o nome de "Pátria" lançaram-se numa empresa nunca antes realizada: a viagem de ligação aérea entre Portugal e Macau, colónia portuguesa no Oriente.
Há 88 anos atrás utilizar o avião como meio de transporte não era algo comum. Em 1924, estávamos nos primórdios da aviação em Portugal. Em 1922, apenas dois anos antes desta fantástica viagem Milfontes -Macau, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, num pequeno hidroavião (um avião que podia aterrar sobre a água) tinham feito a travessia do oceano Atlântico, entre Lisboa e o Rio de Janeiro. Antes do feito destes corajosos aviadores que partiram de Milfontes com destino a Macau, nunca um aviador português havia tentado realizar uma tão longa travessia aérea (17 570 quilómetros) sobrevoando continentes e mares. A viagem foi muito longa (117 horas e 41 minutos de voo) e cheia de de percalços e peripécias. Como deves calcular, naquela época era impossível realizar uma viagem tão longa numa só tirada, por isso ela foi feita em diferentes etapas e em dois diferentes aparelhos. O avião "Pátria" batizado em Vila Nova de Milfontes não teve hipótese de chegar ao seu destino, tendo por razões de avaria, sido substituído, na Índia, pelo aparelho "Havilland Liberty". batizado com o nome de "Pátria II". Foi este último aparelho, aquele que tocou o solo em Macau.
No dia 7 de Abril, apesar de estarmos em férias, vamo-nos mobilizar para comemorar este importante acontecimento histórico. A ideia que está a ser lançada e que conta com a preciosa ajuda dos professores de Educação Visual e Tecnológica é a de lançar, a partir da zona da Barbacã, várias dezenas de papagaios de papel, os quais irão embelezar com o seu colorido o céu de Milfontes.
Constrói o teu papagaio de papel e participa na atividade!!
Cartaz comemorativo da viagem aérea Vila Nova de Milfontes - Macau. (apesar de no cartaz figurar a palavra "Lisboa", Milfontes foi o local escolhido para a partida)
Cartaz comemorativo da viagem aérea Vila Nova de Milfontes - Macau
Avião "Pátria" que partiu de Vila Nova de Milfontes no dia 7 de Abril de 1924.
Viagem aérea Milfontes - Macau (Batismo do avião "Pátria")
Viagem aérea Milfontes - Macau (festa do regresso)
As duas últimas fotografias foram retiradas da obra "Apontamento Histórico sobre Vila Nova de Milfontes" de António Martins Quaresma (2ª edição - 1988). As imagens de cartazes da época e fotografia do avião "Pátria" foram retiradas do sítio web "enciclopedia.com.pt".
Ao longo das últimas semanas temos vindo a estudar a vida quotidiana na 2ª metade do século XIX. Esta postagem tem como finalidade dar-vos a conhecer alguns videos que vos ajudarão a conhecer melhor o quotidiano das pessoas há mais de 100 anos. O primeiro video que vos deixo, fala-vos da burguesia na 2ª metade do século XIX e é narrado em castelhano, o que poderá constituir um pequeno obstáculo à compreensão do mesmo. Apesar da narração em castelhano, penso que valerá a pena visualisar o video, pois as imagens são bastante ilucidativas e valem por mil palavras!
Boa visualização!
O segundo e o terceiro video são pequenas coletâneas de fotografias antigas, à semelhança do pequeno filme que visualisámos na aula e que nos mostram antigas profissões e registos da vida quotidiana na segunda metade do século XIX e inícios do século XX em Portigal. Todas as fotografias tem mais de 100 anos.