Ao abordar o tema "Portugal no século XVIII" temos, inevitavelmente, que falar no comércio de escravos, atividade que constituiu uma importante fonte de rendimentos para o reino, na época.
O ato de escravizar seres humanos é hoje algo que nos envergonha. Gostaríamos, de poder dizer que a escravatura jamais aconteceu, contudo, não o podemos fazer. O tráfico de escravos foi um ato praticado pelos portugueses e por muitos outros povos, durante séculos. Como foi possível acontecer? Como foi possível praticar, ao longo dos séculos, um ato tão desumano?
A verdade é que a História também é feita de atos e acontecimentos desumanos, atos e acontecimentos que, ao invés de terem contribuído para engrandecer o mundo e o ser humano, foram causadores de ódio e destruição. A História não quer esquecer e ocultar estes factos e erros do passado, quer sim que reflitamos acerca deles, para não mais os voltar a repetir. Os erros e os ódios do passado ajudam-nos, hoje, a pensar o presente e o futuro, a pensar sobre o mundo que queremos construir, certamente um mundo mais digno, mais justo e mais humano... É esta a principal missão da disciplina de História...
A propósito do tema, procurem no Youtube, um excerto do filme "Raízes", uma produção norteamericana, que nos mostra a captura dos negros em território africano. Este pequeno excerto é acompanhado pelas palavras de Gomes Eanes de Zurara, um cronista português do século XV, que viveu no tempo do Infante D. Henrique e que, relatou, na sua crónica sobre os feitos da Guiné, muito daquilo que observou no decorrer das suas viagens ao longo da costa africana.
Vale a pena visualizar. Por vezes, uma imagem marca mais do que muitas palavras!!!
A propósito do tema, procurem no Youtube, um excerto do filme "Raízes", uma produção norteamericana, que nos mostra a captura dos negros em território africano. Este pequeno excerto é acompanhado pelas palavras de Gomes Eanes de Zurara, um cronista português do século XV, que viveu no tempo do Infante D. Henrique e que, relatou, na sua crónica sobre os feitos da Guiné, muito daquilo que observou no decorrer das suas viagens ao longo da costa africana.
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