quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Visita de estudo a Moura

Finalmente chegou o tão esperado momento da Visita de Estudo!!! Iremos ter um dia inteiro para conviver,  conhecer e aprender "coisas" novas  num ambiente de descontração, alegria e, mais importante do que tudo, fora do contexto de sala de aula. Vejam que sublinhei as palavras "conhecer" e "aprender"! Lembrem-se do que vos disse na aula: uma visita de estudo não é um passeio, não é uma excursão, é um tempo  e um espaço para aprender coisas novas e  para recordar e verificar muitas das "coisas" aprendidas em sala de aula.
Tal como vos disse na aula, é importante estar com os olhinhos bem abertos e com os ouvidinhos muito atentos. Se o fizerem, vão conseguir guardar na memória numerosos dados que vos ajudarão a fazer o pequeno relatório da visita que vos pedi. Não se preocupem demasiado com os apontamentos, mas sim em ver e ouvir. Okay?


Como prometi na aula, deixo-vos aqui o guião para o pequeno relatório (texto) que terão que elaborar depois da visita de estudo:

1.  Geografia.
     Em que região do país se insere?
    Qual o tipo de paisagem (forma de relevo) que predomina?
    Existe um rio ou rios na proximidade? Existem recursos hídricos nas proximidades? (rios e/ou
    barragens)
    Em que região climática está inserida?

2.  Origem.
     Em que época histórica surgiu a cidade? Que povos a habitaram?

3. Autonomia.
    Quando é que a cidade recebeu uma carta de foral? Que rei a atribuiu?

4.  Lendas.
    Existe alguma lenda ligada à cidade de Moura?

5.  Figuras históricas de relevo.
     Existiram ou existem figuras históricas ou de relevo que nasceram ou viveram nesta cidade?
     Quais?

6.  Monumentos.
    Quais são os mais importantes monumentos da cidade?

8. Tradições culturais.
    Gastronomia: Existe algum prato regional ou doce caraterístico desta cidade?
    Feiras e Festas. Que festas populares existem na localidade?
    Cantares e danças. Existe alguma dança ou forma de canto caraterístico desta cidade ou região?
             
9. Riquezas económicas da cidade ou do concelho onde se insere.
    Quais os recursos económicos ou as grandes riquezas da cidade e/ou do concelho a que pertence?
    Quais as atividades económicas mais relevantes?

10. Dados estatísticos.
     Quantos são os habitantes da cidade?


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Projeto "O que eles inventam!"

Aos alunos do 6ºB

Bom, como parece que ainda subsistem dúvidas relativamente ao trabalho de pesquisa proposto (Projeto 4 - "O que eles inventam" do manual de História e Geografia de Portugal, página 122), vou tentar, mais uma vez, esclarecê-las.

1. O trabalho deverá ser entregue até ao dia 16 de março para poder ser apresentado e avaliado;
2 .O projeto que está no manual aponta para  a recolha de informação sobre inventos do século XIX ao século XXI. Na aula combinámos, contudo, que  o trabalho deveria  incidir preferencialmente sobre um invento do século XIX. (poderão eventualmente trabalhar dois ou três inventos). Ao trabalhar apenas um ou dois inventos, não dispersarão tanto o vosso âmbito de trabalho.
3. O trabalho final poderá ser apresentado de várias formas: apresentação em powerpoint; cartaz (texto e imagens em folha de cartolina ou outro material à vossa escolha); apresentação em papel (folhas A4 ou outras, em forma de livrinho).
4. Deverão ensaiar e preparar a apresentação em sala de aula de forma a motivar os colegas. Já pensaram, por exemplo em dramatizar? E porque não simular (imaginar) uma entrevista ao inventor?

5. A que questões deverá responder o trabalho?
a. Quando é que o aparelho / objeto  foi inventado?
b. Quem o inventou? (Será importante apresentar alguns dados relativos ao inventor, como por exemplo a nacionalidade, a profissão, a idade que tinha quando inventou o aparelho, os prémios que ganhou...);
c. Que caraterísticas tinha o aparelho ou objeto inventado? Para que servia?
d. Como evoluiu?
e. Quem o utilizava ou utiliza ainda hoje?

Atenção: O vosso trabalho ficará mais rico e mais apelativo se colocarem imagens e/ou fotografias do aparelho e do inventor.

Lembro duas coisas muito importantes:
- Este trabalho não é uma tese ou um livro. Quero um trabalhinho simples, adequado a meninos do 6º ano de escolaridade, por isso não vale pedirem a adultos para fazer o trabalho por vocês. Poderão pedir ajuda ou orientação aos adultos, mas não deverão pedir-lhes ou sugerir-lhes que  o façam por vocês!
- Os textos que apresentarem deverão ser curtos e simples e escritos por vocês. (nada de fotocópias ou textos imprimidos da internet sem qualquer tratamento).

Esclarecidos?
Bem, então, mãos à obra e bom trabalho!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Estamos no Carnaval

Hoje é dia de Carnaval, mais precisamente "terça-feira gorda" termo que os mais velhos usavam para designar o dia em que se podia comer carne, enchidos e guloseimas, brincar e pregar partidas aos amigos e aos vizinhos.
Vocês poder-me-ão perguntar: O que é que o Carnaval tem a ver com a História? Por que é que a professora de História e Geografia de Portugal resolveu escrever sobre o Carnaval?
Pois é, através deste blog, vocês vão-se apercebendo de que, afinal, a "História" não se resume apenas aos conteúdos que estão no manual de História e Geografia de Portugal, mas que está em todo o lado. A História é uma ciência humana e, como tal, todas as coisas que os seres humanos fazem, os hábitos,os rituais, as tradições, os costumes e as festas têm também uma História.
O Carnaval remonta à antiguidade clássica, ou seja ao tempo dos Gregos e dos Romanos. Nessa época mais recuada, as festas do Carnaval eram festas de agradecimento aos deuses pelas boas colheitas. Em Roma, o Carnaval realizava-se em dezembro e as festas celebradas em honra do deus Saturno (chamava-se a esta festa "As Saturnais") duravam sete dias. Durante as Saturnais, os Romanos disfarçavam-se e faziam cortejos nas ruas, os escravos podiam sair à rua e divertir-se e até o imperador participava nas brincadeiras.
Na Idade Média, o Cristianimo adotou a festa do Carnaval, permitindo que os cristãos se divertissem, comendo e brincando nos três dias antes do início da Quaresma. Como durante a Quaresma (40 dias antes da Páscoa) os cristãos não podiam comer carne, o dia de terça-feira gorda era aquele em que todos aproveitavam para a comer e, ao mesmo tempo dançar, brincar e divertir-se. Neste dia de "Carnis valle" (em latim significava prazer de comer carne), os cristãos matavam normalmente um galo e saíam à rua para se divertirem, fazendo aquilo que não lhes era permitido noutras épocas do ano. Era costume, neste dia, pregarem-se muitas partidas.



As imagens que acabei de passar mostram-vos os caretos, figuras muito ligadas ao Carnaval tradicional português. Em algumas aldeias do norte de Portugal, os rapazes ainda se disfarçam de caretos no dia de Carnaval e saem à rua para chocalhar (brincar sem maldade) com as raparigas.

No século XVIII, os reis, as rainhas e a corte também começaram a festejar o Carnaval. Não faziam desfiles ou brincadeiras de rua como o povo, mas participavam em bailes de máscaras.

 
 
No século XIX, na cidade de Lisboa, surgiu nos cortejos de Carnaval uma figura típica, o Xexé, também conhecido por Peralta ou Pisa-flores. Este homem, vestido com uma casaca garrida com punhos de renda, longa cabeleira e chapéu bicórnio pretendia satirizar (brincar) com a figura do príncipe D. Miguel (absolutista)e percorria as ruas convidando os transeuntes (os que passavam) a participar na festa.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O rio Mira

Hoje, na aula de História e Geografia, alguém me perguntou se o rio Mira poderia ser considerado como um grande rio de Portugal. Certamente, lembrar-se-ão que a minha resposta foi afirmativa. Sim, o rio Mira é um dos maiores rios que corre na região sul de Portugal, por isso é um dos grandes rios do sul e, mais do que qualquer outro, ele é para nós muito especial, considerando o facto de ser o rio que banha a nossa terra. Aproveito para vos deixar aqui um velhinho powerpoint sobre o rio Mira que estava guardado numa das minhas pastas de materiais. Boa visualização!


Portugal no século XIII


Em 1297, com o Tratado de Alcanizes (ou Alcanises), ficaram definidas as fronteiras de Portugal.
Hoje, na aula de História e Geografia  observámos o mapa do relevo de Portugal continental e percebemos como este aspeto da geografia, assim como o clima, definiram o tipo de povoamento do norte (povoamento concentrado) e o do sul de Portugal (povoamento disperso). Identificámos também os principais rios de Portugal e apercebemo-nos da sua importância como recursos hídricos (fornecedores de água para a agricultura), fontes de alimentação  e vias de comunicação. Vimos até como alguns rios, em determinadas zonas de fronteira entre Portugal e Castela, funcionaram como linha de demarcação natural (fronteiras naturais).


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A longínqua Idade Média

Desta vez, iremos viajar até à Idade Média com um objetivo definido: conhecer a Sociedade Medieval. Iremos perceber como viviam as pessoas nesse tempo longínquo das guerras da reconquista, dos castelos e dos mosteiros - o que faziam, como pensavam e como ocupavam os seus tempos livres.
Na sala de aula iremos ter oportunidade de explorar muitos documentos iconográficos (imagens), textos e documentos, não só aqueles que constam do manual escolar, como também outros, que terei oportunidade de vos apresentar. O objetivo desta postagem, não é dar-vos "mais matéria", mas sim   deixar-vos alguns pequenos filmes que, na sala de aula, por falta de tempo,  não iremos ter oportunidade de visualizar, mas que vos ajudarão a conhecer e compreeender melhor esta época distante.
Com muita pena minha, os filmes não são narrados em português, mas como alunos "espertos"que sois, certamente o idioma não constitui grande problema! Boa visualização!!!




A RECONQUISTA CRISTÃ

Já muito falámos nas nossas aulas sobre a Reconquista Cristã. Em Portugal, ela terminou no ano de 1249, no reinado de D. Afonso III, com a conquista das últimas cidades muçulmanas no Al-gharb (Algarve): Faro, Silves, Albufeira, Loulé e Tavira.
Em Espanha, a Reconquista Cristã só terminou 200 anos mais tarde, mais precisamente no ano de 1482, com a conquista do reino de Granada.
Deixo-vos dois pequenos videos ambos narrados em espanhol, a língua do nosso país vizinho. Se estiverem atentos, vão ver que vão conseguir perceber algumas palavras da narração. É um bom exercício! Se não conseguirem entender as palavras, não há problema, sigam apenas as imagens, pois através delas também é possível aprender.
O primeiro video é um pequeno documentário sobre a Reconquista Cristã. O segundo video retrata a conquista do reino de Granada  em 1482, no reinado dos reis espanhóis, Fernando e Isabel. Como poderão constatar no video,  neste período da História já se utilizavam  armas diferentes daquelas que eram utilizadas nos séculos XII e XIII. Tentem descobrir as diferenças!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A propósito da "Constituição de 1822"

Depois da última aula de Estudo Acompanhado do 6A, onde os alunos partilharam comigo algumas das dúvidas que tinham relativamente à matéria que teriam de preparar para o teste de avaliação, fiquei a pensar em como poderia explicar de forma simples o que foi a Constituição de 1822.

- Já imaginaram viver numa época em que homens e mulheres não tinham o direito de apresentar as suas ideias e dizer o que pensavam?
- Já imaginaram alguém ser preso e encarcerado na masmorra de um castelo ou fortaleza durante uma vida inteira, sem ter direito a defesa e sem ser julgado?
Hoje, isto seria impensável. Mas, não era assim há duzentos anos atrás, durante o Antigo Regime, ou melhor, durante a Monarquia Absoluta.

Em 1820, um golpe militar preparado pelo grupo secreto "Sinédrio" e apoiado por militares, deu início a um período de mudanças no país: a revolução de 1820. Exigia-se o regresso do rei D.João VI, que estava no Brasil e a mudança na forma de governar o reino.

Era muito importante que as mudanças que estavam a acontecer no reino ficassem registadas no papel para que todos pudessem conhecê-las. Da mesma forma, era necessário que se registassem as novas regras ou novas leis que geriam uma nova sociedade. Na nossa escola, os direitos e os deveres dos alunos estão registados no Regulamento Interno da Escola. Se os princípios, as leis, os direitos ou os deveres não estiverem registados em qualquer suporte escrito, não é possível fazê-los cumprir. Não acham?

-Então o que era a Constituição de 1822?
 A Constituição de 1822 não era, nada mais, nada menos, do que um documento (um pequeno livro) que explicava a forma como  o reino era governado e onde estavam registados (escritos) os príncipios fundamentais da sociedade portuguesa baseados na igualdade de direitos dos cidadãos e na liberdade.

-Hoje também existe uma Constituição?
Claro que sim. A nossa atual Constituição foi escrita em 1976 e tem o nome de "Constituição da República Portuguesa". Hoje, tal como acontecia em 1822, a Constituição continua a ser um livrinho onde  estão registados os princípios fundamentais da nação que continuam a não ser muito diferentes daqueles que foram registados pelos nossos antepassados há 200 anos atrás. Esses princípios, continuam hoje a ser a liberdade e a igualdade de direitos e deveres dos cidadãos.

1.Constituição 1822                                   2. Constituição de 1976                               3. D. João VI assinou a Constituição
                                                                                                                                                                

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A definição das fronteiras do reino de Portugal - O tratado de Alcanises

Como já sabem, Portugal, este reino pequenino nascido em 1143, no dia em que D. Afonso Henriques e o seu primo D. Afonso VII, rei de Leão e Castela assinaram o Tratado de Zamora, foi crescendo e aumentando as suas fronteiras à medida que as lutas pela reconquista de terras aos Muçulmanos foi avançando para sul.
Podemos visualizar o crescimento do nosso pequeno reino através dos mapas que vos apresento:

O reino de Portugal em 1191 - reinado de D. Sancho I, pai de D. Afonso Henriques

Reino de Portugal no reinado de D. Sancho II, bisneto de D. Afonso Henriques

Reino de Portugal em 1249 com a conquista definitiva do Algarve

Em 1297, o rei de Portugal D. Dinis, filho de D. Afonso III, assinou um tratado com o rei de Castela, D.Fernando IV, onde ficaram  definidos  os limites dos dois reinos e foram marcadas  as linhas de fronteira. Este tratado foi selado com os contratos de casamento entre D. Fernando IV e a  princesa D. Constança, filha de D. Dinis e entre D. Afonso IV (filho de D. Dinis) e a princesa D. Beatriz, irmã de D. Fernando IV de Castela.
Tratado de Alcanizes celebrado entre os reis de Portugal e Castela

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os castelos de Portugal

Há medida que a reconquista cristã foi avançando para sul, os reis de Portugal preocuparam-se com a ocupação das terras reconquistadas, entregando-as a senhores nobres e/ou ordens religioso-militares para as povoarem. Para melhor defenderem as terras dos ataques dos inimigos, os senhores nobres e priores das ordens religioso-militares construíram inúmeros castelos ou reocuparam aqueles que foram conquistados aos mouros.
Convido-vos a ver um pequeno video sobre os castelos medievais de Portugal:


Como analisar um mapa?

Os mapas são auxiliares preciosos no estudo da História. Ao longo do tempo o Homem foi alterando a paisagem natural, humanizando-a. Os mapas representam o espaço no qual se foram desenrolando os acontecimentos históricos, por isso, é muito importante estudá-los e analisá-los:

Sempre que analisas um mapa, deverás prestar atenção aos seguintes elementos:
  • título - ajuda-te a identificar o espaço que está representado no mapa;
  • legenda - ajuda-te, através das cores e dos símbolos a fazer a leitura do mapa, isto é, a perceber aquilo que nele está representado;
  • escala - permite-te perceber a relação existente entre a dimensão do mapa e a dimensão da realidade representada.




    Como analisar um documento escrito?

    Os documentos escritos são fontes extremamente importantes para o estudo do passado, sobretudo para o conhecimento e compreensão dos acontecimentos mais importantes da nossa História.

    É a partir da leitura e análise dos documentos escritos que os historiadores reconstituem os factos e os acontecimentos históricos. Também nós podemos ler e analisar os documentos escritos, para a partir deles descobrir o passado...


    Que passos deverás seguir para analisar um documento?
    • assinalar no documento as palavras cujo significado desconheces;
    • procurar no dicionário o significado das palavras desconhecidas;
    • identificar o título do documento,
    • sublinhar as ideias principais do documento;
    • identificar o autor e a obra de onde foi extraído (tirado) o documento;
    • pesquisar sobre o autor e o período em que o documento foi escrito.

    O que é um documento histórico?

    «...Um documento histórico é uma carta! - dizia uma aluna do 5º ano.
    - Muito bem, uma carta pode ser um documento histórico. E que mais poderá ser um documento histórico?
    - Uhm!... Um diário, um mapa antigo... um... um...»

    Lembram-se deste diálogo ocorrido numa das aulas de História e Geografia de Portugal?
    Ao princípio, houve alguma atrapalhação e vocês não conseguiram apontar muito mais exemplos de documentos históricos.  Contudo, assim que compreenderam que tudo aquilo que nos permite conhecer e reconstituir o passado do Homem pode ser considerado um documento histórico, então, todos os dedos se espetaram no ar e foi uma chuva de ideias... um livro, uma pintura, um arpão, um prato antigo, um anel, uma pintura rupestre, uma fotografia, um castelo...

    A História ou o conhecimento histórico constrói-se a partir de fontes - os documentos históricos. Estes poderão ser documentos materiais ou documentos escritos.

    Exemplos de documentos materiais




    Documentos escritos





    Ler para aprender mais e melhor! - 6º ano

    Terminada esta fase dos primeiros testes de avaliação,é agora a altura apropriada para deixar aos alunos do 6º ano uma sugestão de leitura. Como sabem, a História não se aprende apenas através dos manuais escolares. Para além deles há um vasto conjunto de obras, umas de caráter mais científico, outras de caráter mais literário, que nos ajudam a conhecer e a aprender a História e a Geografia de Portugal.
    Para os alunos que apreciam Banda Desenhada, aconselho a leitura da obra "A Revolução da Liberdade", de A. do Carmo Reis e José Garcês que aborda o período da História de Portugal que medeia entre a Revolução Liberal de 1820 e a Revolução Republicana (1910). A obra existe na Biblioteca Escolar. Poderão requisitá-la ou lê-la durante uns momentos de descontração na biblioteca.


    Há alunos que gostam de ler histórias (narrativas) que têm como pano de fundo uma determinada época histórica. Através delas podemos aprender a conhecer o período de tempo abordado, vivendo as aventuras e peripécias das personagens criadas pelo seu autor. Há, no entanto, outros alunos  que preferem ler obras mais de caráter cientifico, interessando-se mais por conhecer os factos, os acontecimentos, a vida quotidiana dos nossos antepassados e os lugares onde viveram.  Para estes últimos alunos deixo como sugestão  a "História de Portugal" de Maria Cândida Proença. É uma obra em sete volumes, especialmente concebida para alunos entre os 10 e os 15 anos, com imagens lindíssimas e uma linguagem muito acessível.
    Se gostam realmente de História e desejam saber muito mais do que aquilo que vos é ensinado e transmitido nas aulas de História e Geografia de Portugal, desafiem os vossos pais a comprar a coleção. Quanto a nós, iremos desafiar a Biblioteca no sentido de a adquirir, se possível ainda este ano letivo. Fica a promessa!