sexta-feira, 2 de março de 2012

Depois da visita!...

O repórter de serviço do blog "Todos a bordo" andou por aí junto das turmas do 6º ano a realizar entrevistas. Quem serão os entrevistados que não se identificaram? A quem descobrir, o nosso repórter de serviço oferece um brinde (um croissant da "Mabi" recheado de chocolate!)





Moura





Caminhámos ontem pelas ruas sinuosas do bairro da mouraria da cidade de Moura. Ao fazê-lo, sentimo-nos, concerteza, transportados aos séculos XIII e XIV, período da História em que aquelas ruas foram habitadas pelos mouros escorraçados da vila intra-muros, depois da reconquista da cidade pelos cristãos.
Como tiveram oportunidade de perceber, Moura foi habitada pelo Homem desde épocas muito recuadas. No Museu Municipal vimos instrumentos do paleolítico (do tempo das comunidades recoletoras), do neolítico (do tempo das comunidades agropastoris) e da época dos metais, principalmente da Idade do Bronze e do Ferro. Também os Romanos e os Muçulmanos viveram em Moura, deixando igualmente numerosos vestígios da sua forte presença.
Graças a um importante recurso natural de que a cidade dispõe em abundância - a água -, Moura desenvolveu, nos finais do século XIX e inícios do século XX uma indústria ligada à exploração  deste recurso natural, a empresa da "Água do Castelo", assim como uma estância termal e um hotel.

No Museu Municipal, tivémos oportunidade de apreciar uma exposição sobre o traje tradicional das diferentes regiões de Portugal.
Através desta exposição, puderam aperceber-se como a forma, o modelo e o tipo de vestuário se adequava ao clima das diferentes regiões e ao trabalho a que as pessoas se dedicavam.
Estes trajes tradicionais eram aqueles que os nossos bisavós e trisavós usavam há mais de 6o anos atrás. Se recuássemos ao século XIX (há cerca de 100 ou 150 anos atrás) constataríamos que era assim que vestiam as pessoas do povo.



A poucos quilómetros de Moura situa-se a barragem do Alqueva, cuja albufeira constitui o maior lago artificial da Europa. Embora seja uma obra moderna, é importante mostrar que ela nasceu de uma necessidade há muitos séculos sentida pelos habitantes desta região alentejana: a água.

Durante a visita que fizémos ao centro de informação da Barragem do Alqueva, percebemos que com  a construção desta infraestrutura (obra) o Alentejo conseguiu criar uma reserva de água extremamente importante para fazer face às necessidades sentidas na região, quer ao nível do abastecimento de água à população, quer ao nível da rega dos campos. A barragem (grande barreira de betão construida sobre o leito do rio Guadiana) permite  também a produção de energia elétrica de uma forma limpa, isto é, não poluente.
Conhecer o passado do Homem ajuda-nos a compreender melhor o presente e a projetar ideias novas para o futuro!




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